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30/05/2025 • Resenha Corporativa

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8 Carros de filmes de Ficção Científica que deveriam existir
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8 Carros de filmes de Ficção Científica que deveriam existir

De modelos que viajam no tempo aos voadores, esses carros representam visões ousadas de um futuro que, quem sabe, um dia poderemos alcançar. O post 8 Carros de filmes de Ficção Científica que deveriam existir apareceu primeiro em Olhar Digital.

22/06/2025 Olhar digital
Crime em São Pedro: casal é assassinado e ex-advogados viram principais suspeitos; entenda
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Crime em São Pedro: casal é assassinado e ex-advogados viram principais suspeitos; entenda

Polícia identificou esquema de falsificação e apropriação de bens milionários; quatro suspeitos foram presos, entre eles segurança ligado a escritório de advocacia. Advogados são suspeitos de mandar matar clientes para tomar posse de patrimônio milionário Esta semana, a polícia prendeu os suspeitos pela morte de um casal no interior de São Paulo. A principal hipótese é de que os próprios advogados das vítimas tenham mandado matá-los. A investigação revelou uma trama de mentiras e traições motivada por um patrimônio milionário. São Pedro é um município de 38 mil habitantes, cenário de descanso e tranquilidade. Mas que, nos últimos meses, se viu no centro de um mistério. José Eduardo Ometto Pavan, de 69 anos, era engenheiro e empresário de uma das famílias mais tradicionais do setor de açúcar e álcool do interior de São Paulo. E Rosana Ferrari, de 61 anos, formada em pedagogia, era diretora de uma escola infantil. José Eduardo e Rosana costumavam passar os fins de semana na chácara em São Pedro, um local turístico, em cima da serra. No dia 6 de abril, um vizinho estranhou o portão aberto. Ao entrar, ele encontrou o casal morto dentro do carro e chamou a polícia. Os dois foram mortos a tiros e a polícia refez os últimos passos do casal. Na sexta-feira, 4 de abril, José Eduardo saiu da Araraquara, parou para abastecer em um posto. Na sequência, dez quilômetros adiante, já tinha um pedágio. A polícia recuperou imagens de boa parte do trajeto do carro do casal pelas câmeras entre Araraquara e São Pedro. Parentes afirmaram que José Eduardo dirigia devagar e era bem cauteloso. Por isso, a família estranhou a velocidade com que o carro passa perto da propriedade. Em seguida, ao fundo de outra imagem, um homem abandona a chácara a pé, correndo. “Uma pessoa que conhecia o ambiente, porque a nossa equipe de investigação quando esteve no local, o alarme tocava. E aí, o alarme nem disparado foi”, conta William Marchi, delegado de polícia. Os celulares e carteiras das vítimas desapareceram. Por que as vítimas teriam sido mortas em um ambiente externo e levadas e abandonadas dentro da sua própria propriedade? Quando o casal foi visto com vida pela última vez? “Uma testemunha viu a vítima com outras pessoas na estância Morro Verde e achou que ele estava negociando a locação. Ela viu um dos executores no local, viu a vítima”, explica a delegada. A estância Morro Verde fica perto da chácara onde os corpos foram encontrados. “O celular parou de funcionar, as próprias vítimas, foram mortas, dentro dessa propriedade que é delas. E levados até o local já apontado”, conta o delegado. A partir deste ponto, a polícia fez um levantamento cibernético. Rastreou, identificou e analisou todas as pessoas que passaram por esse território naquele momento com um celular. E chegou, primeiro, a dois suspeitos. Edinaldo José Vieira veio de Praia Grande, litoral de São Paulo para a região. Carlos Cesar de Oliveira - o Césão - saiu de São Carlos. "A investigação cibernética indicou à polícia que os executores estavam ali juntamente com as vítimas naquele intervalo de tempo. Cesão trabalha como segurança", conta Juliana Ricci, delegada de polícia. O segurança não tem qualquer relação com as vítimas. E o outro é uma pessoa ligada a esse segurança. Amigo pessoal dele. Mas a mando de quem eles teriam feito isso? Segundo a polícia, César é segurança dos advogados Fernanda e Hércules Barroso. O escritório deles prestava serviços a José Eduardo e Rosana. E a análise de dados dos celulares mostrou que os advogados, Césão e Edinaldo estiveram juntos na estância Morro Verde cinco dias antes do crime. A polícia acredita que eles estavam planejando os assassinatos. “E não só a investigação cibernética indicou eles ali, como teve uma testemunha que também os viu ali, junto com as vítimas”, diz a delegada. Fernanda foi ao velório do casal. Quando que a polícia começou a suspeitar desse casal? "A família já tinha nos falado que a advogada queria ter acesso ao escritório da vítima antes da polícia ter acesso. Eu determinei que não, e nós encontramos em cima da mesa da vítima a escritura do sítio de São Pedro", diz Ricci. Mas a motivação - segundo a polícia - vai muito além de um pedaço de terra em São Pedro. Essa história começa em 2013: José Eduardo comprou 16 unidades de um apart hotel em São Carlos, mas a obra foi paralisada por problemas estruturais. Como ele era engenheiro - e não queria perder o investimento - assumiu a responsabilidade do projeto. "Só que o projeto também não foi pra frente. Os outros responsáveis acabaram falindo, passaram a cobrar dele, porque ele era um dos responsáveis e a justiça entendeu que era cabível", diz Ricci. Para blindar o patrimônio, ele abriu uma empresa que administraria seus bens. A justiça entendeu que isso era uma fraude, já que ele tinha dívidas. José Eduardo abriu então outra empresa - agora em parceria com os advogados. "A vítima passou a holding para o nome da advogada. Eles mascararam como doação em pagamento, como se eles devessem honorários para a advogada. Só que o valor nos chamou muito a atenção, porque são R$ 12 milhões. É um valor irreal. Todos os demais imóveis foram transferidos para os seus advogados", diz Ricci. No dia 27 de março, houve uma decisão da justiça falando que era lícito a passagem dos bens das vítimas para os advogados. Dois dias depois, todos os investigados já estavam na estância Morro Verde, que é o local do crime. Cinco dias depois, as vítimas foram assassinadas. Além de ficar com os imóveis do casal, os advogados - segundo a polícia - também falsificaram decisões judiciais e cobraram custas processuais que nunca existiram. Emitiam guias com custas processuais que não existiam. Eles depositavam o dinheiro e os advogados se apropriavam desse dinheiro. Os quatro suspeitos pelos assassinatos foram presos terça-feira (17). "Levavam uma vida de luxo, com viagens, bebidas de luxo, bolsas de luxo, relógios de luxo. Ressaltando que não são advogados conhecidos na cidade". Casal é assassinado e ex-advogados viram principais suspeitos; entenda TV Globo/ Reprodução A polícia apreendeu três armas na casa dos advogados. Em nota, o advogado de Fernanda e Hércules disse que: O caso ainda está em fase de inquérito. E não há nenhum fato concreto sobre a participação deles no crime. Ele afirma que Fernanda e hércules Estão colaborando com as investigações. E que já entrou com pedido de habeas corpus para que eles respondam à investigação em liberdade. O Fantástico não localizou a defesa de Edinaldo e Cesar. Além deles, segundo a polícia, uma terceira pessoa ajudou a executar o casal. A polícia investiga quem seria ela. “Sabemos muito pouco dele, soubemos agora, depois do acontecido, muito mais nós tivemos conhecimento deles do que antes, eles sempre foram muito reservados, na casa deles. Não tinham contato com ninguém”, diz o vizinho e Empresário Ariadson Andrade. O caso que tirou o sossego da pequena São Pedro, segundo a polícia - foi motivado por uma traição. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. 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22/06/2025 G1
Condições eram extremas, dizem turistas que faziam trilha com brasileira desaparecida na Indonésia
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Condições eram extremas, dizem turistas que faziam trilha com brasileira desaparecida na Indonésia

Juliana Marins caiu à beira de um vulcão, na Indonésia, está há mais de 48 horas à espera de socorro. Brasileira que caiu à beira de um vulcão, na Indonésia, está há mais de 48 horas à espera de socorro O cenário é descrito como "de outro mundo" por turistas: chão de cascalhos, nuvens baixas e a vista para o lago Sinara Anak, no entorno do vulcão Rinjani, na Indonésia. Mas a beleza da trilha de dois dias de duração contrasta com o drama vivido pela brasileira Juliana Marins, que desapareceu após um acidente no local. Juliana tem 26 anos, é de Niterói, no Rio de Janeiro, formada em publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nadadora e praticante de pole dance, ela decidiu embarcar em uma aventura sozinha pela Ásia. Passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia até chegar à Indonésia, no fim de fevereiro. No país, juntou-se a um grupo de cinco turistas e um guia para escalar o Monte Rinjani, com mais de 3 mil metros de altura. A italiana Federica Matricardi, que conheceu Juliana um dia antes da trilha, relembrou o esforço da subida e a decepção com a vista encoberta por neblina. Elas acamparam e retomaram a trilha na madrugada seguinte, por volta de 5h15. "Estava muito frio, e foi muito difícil (...) começamos a caminhar juntas e alguns rapazes foram mais rápido", lembra. Federica seguiu à frente, acompanhada de outros turistas, enquanto Juliana caminhava com o guia, logo atrás. O francês Antoine Le Gac, também do grupo, contou que as condições eram ruins: ainda estava escuro, com pouca visibilidade e o terreno era escorregadio, iluminado apenas por lanternas. "Durante a trilha, tínhamos diferenças de nível. (...) no momento do acidente, eu estava bem na frente. Ela estava sozinha com o guia. Era muito cedo, antes do sol nascer, em condições de visão ruins, com uma simples lanterna para iluminar terrenos difíceis, escorregadios" Segundo autoridades locais, Juliana teria caído cerca de 300 metros abaixo da trilha, perto do ponto mais alto da montanha. Horas depois, outro grupo chegou ao local e, com ajuda de um drone, a localizou. A brasileira estava presa em uma fresta da pedra, com dificuldade para se mover. Vestia calça jeans, camiseta, luvas e tênis — sem agasalho, apesar do frio intenso, e sem os óculos, fundamentais para sua visão, pois tem cinco graus de miopia. A notícia do acidente chegou ao Brasil na sexta-feira (20), por uma rede social. A irmã de Juliana, Mariana Marins, inicialmente duvidou da informação, mas reconheceu a jovem pelas roupas e pelo rosto nas imagens. Desde então, a família vive à espera de respostas e enfrenta dificuldades para obter informações confiáveis à distância. “A verdade é que, a gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque, é que a Juliana estava nesse grupo de cinco pessoas, sim, com um guia. Porém, a Juliana ficou muito cansada, pediu pra parar um pouco (...) eles seguiram em frente. O guia não ficou com ela. (...) As informações que a gente tem também, vindas do parque, são de que a Juliana entrou em desespero porque não sabia o que fazer — e aí acabou culminando no sumiço dela. Quando percebeu que ela estava demorando muito, ele chegou. Ele chegou e viu que ela tinha caído lá embaixo" Além da angústia, a família ainda precisou lidar com informações falsas. A irmã da vítima recebeu um vídeo que sugeria que Juliana já havia sido resgatada e recebido comida e água. A informação foi desmentida mais tarde. "Chegamos a comemorar. Foi um choque descobrir que era mentira", contou a irmã. O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu, em ligação registrada pelo Fantástico, que repassou informações incorretas no início, com base em relatos imprecisos das autoridades locais. Ele afirmou ainda que a equipe de resgate chegou ao local onde Juliana tinha sido vista, mas ela já não estava mais lá. As buscas foram ampliadas com o uso de drones térmicos, mas uma forte neblina interrompeu a operação. Juliana estava há mais de 48 horas à espera de resgate. Cada minuto fazia diferença diante das condições extremas da montanha. Mariana, que se manteve em contato com autoridades, amigos e voluntários, disse que continuava acreditando: "Eu acredito que minha irmã está viva." Juliana Marins caiu à beira de um vulcão, na Indonésia, está há mais de 48 horas à espera de socorro. TV Globo/ Reprodução Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.

22/06/2025 G1
Falso médico vira réu por morte de paciente e forja a própria morte para fugir da Justiça
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Falso médico vira réu por morte de paciente e forja a própria morte para fugir da Justiça

Mais de 20 famílias relataram ter sido atendidas por ele; Justiça descobriu fraude após “morto” atualizar cadastro em cartório. Investigação: Fantástico descobre paradeiro de homem que simulou a própria morte pra fugir da justiça Fernando Guerrero criou uma farsa para fugir da Justiça. Ele se fazia passar por clínico geral em Sorocaba, interior de São Paulo, mas não tinha sequer diploma e virou réu pela morte de uma paciente. O repórter Maurício Ferraz seguiu o rastro de mentiras do falsário. O Fantástico foi ao cemitério do Campo Santo, Guarulhos, no início de junho, para tentar descobrir o paradeiro do homem que criou uma vida de mentiras. O repórter perguntou a médica Claudia Obara se ela assinou um atestado de óbito de uma pessoa que está viva e ela disse que não conhece Fernando Henrique. Ela disse que não deu atestado porque ele não está morto. Em maio de 2011, Fernando Henrique Guerrero deixou Guarulhos, onde vivia com a família, para trabalhar como médico na Santa Casa De Sorocaba. Ele foi contratado com diploma falso e ele exercia todo o dia a medicina como se medico fosse. A polícia chegou até Fernando após prender Camila Aline da Silva Matias Rocha. Camila disse que foi indicada para trabalhar como falsa médica por Fernando. Ela era procurada pela Justiça - suspeita de matar um homem na zona leste da cidade de São Paulo durante um roubo. Em um quadro dos plantonistas da Santa Casa, é possível ver os nomes Bruna e Ariosvaldo, as identidades falsas que a dupla usava para atuar como médicos. Depois de preso por falso exercício da medicina, Fernando alegou que era pressionado pela família a trabalhar como médico. “Na verdade, assim, a minha família já é uma família que mexe com o hospital. Eu acabei não querendo contar, que não consegui, que eu larguei o curso de medicina por várias pressões, e acabei falando que fui fazer residência pra minha família em Sorocaba”, disse Fernando. O promotor afirma que Fernando teria feito até o terceiro ano da faculdade de medicina. A médica Claudia Obara diz que não sabia que ele era um falso médico, porque foi até na formatura dele, uma grande festa. Fernando chegou a produzir uma falsa festa de formatura. Somente ele, a família e amigos. “Muitas pessoas procuraram a polícia porque conseguiram se recordar da família ter sido atendida por esse determinado ‘profissional’. Só que muita gente não conseguiu ligar o mau atendimento dele com a morte ou com o mau tratamento de seu familiar, mas mais de 20 famílias procuraram a polícia”, afirma o promotor. Em outubro de 2011, a mãe de Francisco, Helena Rodrigues, foi atendida pelo falso médico Fernando. As queixas que ela tinha, era vômito e dor abdominal. "Minha irmã foi falou para ele, mas não passa a dor dela (...) Daí deu mais remédio pra ela", conta Francisco. Depois de medicada, dona Helena foi liberada e voltou pra casa. "No outro dia, às 10 horas, minha irmã ligou dizendo que minha mãe estava passando mal. Cheguei lá a mãe estava morta. Cheguei na casa dela a mãe estava morta. Não tinha que fazer né", conta Francisco. Dona Helena Rodrigues morreu de infarto. Para os promotores, Fernando não foi capaz de identificar o real problema dela. A pessoa tinha dor que aparentava ser uma dor cardíaca e acabou diagnosticada como uma dor nas costas. Na época, o falso médico garantiu o que não tinha autoridade para garantir. "A queixa dela não tinha nada a ver com parte cardíaca naquele dia", disse Fernando. Mas Fernando reconheceu que já tinha atendido a dona helena um mês antes. "Eu reparei que ela era uma paciente cardíaca, ela estava com falta de ar. Eu pedi a internação dela. Eu conduzi ela à internação, alguns exames, onde ela ficou, se eu não me engano, 12 dias internada", disse Fernando. A atual administradora da Santa Casa de Sorocaba informou que o caso do falso médico ocorreu quando uma outra instituição tomava conta do hospital. E que não tem competência para se manifestar sobre os atos ocorridos na época. Fernando virou réu pela morte de Dona Helena Rodrigues. Em 2019, enquanto aguardava o julgamento, conseguiu uma autorização para passar a usar o sobrenome do pai biológico. Fernando Henrique Guerrero passou a se chamar Fernando Henrique Dardis. Em julho de 2023, Fernando, de nome novo, apresentou um atestado médico para adiar a sessão do tribunal do júri. A audiência foi remarcada para fevereiro de 2024, mas também não aconteceu. Um outro atestado médico indicava que o advogado de defesa estava com dengue. Na data da terceira, Fernando estaria internado. Assim como na quarta. Em janeiro deste ano, a defesa disse que o réu não poderia comparecer ao julgamento em definitivo. A justiça recebeu o atestado de óbito de Fernando Henrique Dardis. “Nós desconfiamos desse atestado de óbito pela quantidade de fraudes que ele já tinha feito para chegar na condição de falso médico em Sorocaba e de conseguir trabalhar com esses diplomas falsos, com esse documento falso na Santa Casa”, afirmou o promotor. Falso médico vira réu por morte de paciente e forja a própria morte para fugir da Justiça TV Globo/ Reprodução Os promotores tiveram certeza da fraude em março deste ano, quando Fernando, apesar de oficialmente morto havia 2 meses, compareceu a um cartório de Guarulhos. Como a ficha dele nesse cartório estava desatualizada, o funcionário acabou fazendo uma atualização dessa ficha, inclusive com fotografia dele. O Fantástico acompanha o caso do falso morto desde abril. A família de Fernando é dona de uma empresa de assistência médica que tem ligações com dois hospitais em Guarulhos. E foi na porta de um deles, o Brás Cubas, que encontramos a doutora Claudia Obara - a médica que nega ter assinado o atestado de morte. O nome da doutora Claudia Obara também está em um relatório médico enviado à Justiça com o logotipo do hospital Bras Cubas. Dizia que Fernando tinha sido transferido para lá no dia 26 de dezembro do ano passado e morrido em 5 de janeiro. Mas Fernando nunca foi para o hospital. A doutora afirma que não reconhece as assinaturas nos dois documentos. "Isso aqui está estranho. Eu não faço assim completo", diz Obara. Além de trabalhar nos hospitais, doutora Cláudia é bem próxima da família de Fernando. "Eu fui madrinha de casamento dele. Eu falei com ele ontem, anteontem, eu falei com ele. Essa semana ainda. Eu falei com ele", diz Obara. Obara liga para ele e diz que ele vai mandar um advogado. “Essa certidão de óbito ela não assinou. Ela não pode ser condenada por uma ação que efetivamente ela não tomou. Inclusive ela não estava no hospital no dia e no horário do óbito do Fernando”, informa a advogada de Claudia. A Polícia Civil foi avisada no dia 20 de maio que a prisão do falso médico havia sido decretada pela Justiça. Mas segundo funcionários do hospital, Fernando continuava trabalhando normalmente no setor administrativo, e nenhum policial apareceu atrás do foragido. Os promotores suspeitam que policiais que trabalham em Guarulhos possam estar ajudando Fernando. O Fantástico foi ao cemitério municipal de Guarulhos para tentar descobrir quem está enterrado no lugar do falso médico. Um documento oficial da prefeitura de Guarulhos mostra o número do registro da morte e o local onde o corpo de Fernando Henrique Dardis estaria sepultado. Mas agora o sistema mostra um outro nome. A prefeitura de Guarulhos disse, em nota, que pediu abertura de sindicância para apurar as denúncias sobre a troca de nomes no registro do cemitério. Entre os documentos apresentados para comprovar a falsa morte de Fernando, tem até a nota de uma funerária com os valores do velório e do enterro. O Fantástico foi até lá e conversou com a dona. Ricardo Rodrigues dos Santos seria o contratante dos serviços funerários e também quem teria ido ao cartório registrar a certidão de óbito. Ricardo trabalha no setor de Recursos Humanos do Hospital Brás Cubas. O Fantástico recebeu uma nota da empresa Med-Tour, que não aparece como sócia do Brás Cubas, mas é de propriedade da família de Fernando. Se disseram surpresos pela notícia narrada pela reportagem e negam envolvimento em qualquer irregularidade. Já a Secretaria de Segurança de São Paulo informou que as operações para prender Fernando seguem em curso e que os detalhes serão preservados até a captura. A defesa da funerária reafirmou que não foi realizado qualquer serviço de assistência e tampouco venda de plano para Fernando. O advogado Felipe Gomes de Souza, que tinha enviado à justiça os documentos a respeito da morte de Fernando, diz que foi usado na suposta fraude e que registrou boletim de ocorrência. A nova defesa do falso médico considera injusta e desproporcional a acusação de homicídio feita ao cliente, assim como o pedido de prisão preventiva. E decidiu neste domingo (22) à tarde enviar um vídeo em que o falso morto e foragido da justiça se defende. Fernando que segue morto só no papel e não explicou quem foi enterrado na sepultura que estava no nome dele. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. 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22/06/2025 G1
Homem morre e mãe e filho são baleados em Salvador
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Homem morre e mãe e filho são baleados em Salvador

Caso aconteceu neste domingo (22), no Porto das Sardinhas, no bairro de São João do Cabrito. Polícia Civil da Bahia e PRF Ascom/PC-BA Um homem morreu e outras duas pessoas foram baleadas no Porto das Sardinhas, localizado no bairro de São João do Cabrito, em Salvador, neste domingo (22). As vítimas baleadas são mãe e filho, e, conforme a família, estariam na região para comprar peixe. ? Clique aqui e siga o perfil do g1 Bahia no Instagram Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que foram acionados para averiguar denúncias de que pessoas estavam feridas por disparos de arma de fogo. No local, eles foram informados que um homem e uma mulher receberam socorro de populares, e que outra pessoa havia morrido. Conforme apuração da TV Bahia, as vítimas foram identificadas como Robson de Jesus Cardoso, de 47 anos, e Dinalva Maria de Jesus Cardoso, de 69 anos. A Polícia Civil (PC) informou que as vítimas foram encaminhadas para o Hospital do Subúrbio, no bairro de Periperi, mas não deu detalhes sobre o estado de saúde dos dois. Segundo a família, Dinalva já recebeu alta e está em casa, enquanto Robson segue internado na unidade de saúde. Ele está com uma bala alojada no quadril e aguarda cirurgia. Ainda de acordo com a PC, guias para remoção e perícia do local já foram expedidas. A investigação continua em fase inicial, por isso, a PC não deu detalhes sobre a circunstâncias do caso. A ocorrência é investigada pela organização, que busca identificar e localizar os autores do crime. LEIA TAMBÉM: Casos de afogamento terminam com um morto e um desaparecido em praias de Salvador Duas pessoas morrem em acidente envolvendo motocicleta e carro em estrada da Bahia Banda Magníficos não aparece a show do São João de cidade da Bahia e prefeitura exige devolução de cachê de R$ 125 mil Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Guarda municipal da RMS é morto a tiros em avenida de Salvador Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia ?

22/06/2025 G1
Quadrilhas forjam roubos, acidentes e até mortes para receber indenizações de seguros
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Quadrilhas forjam roubos, acidentes e até mortes para receber indenizações de seguros

Golpes podem gerar cerca de R$ 2 bilhões em indenizações. Foram identificados quase 30 boletins de ocorrência suspeitos em Minas Gerais e São Paulo. Golpistas criam falsos acidentes e roubos para fraudar seguradoras reprodução/TV Globo Uma investigação exclusiva do Fantástico revelou um esquema nacional de fraudes contra seguradoras, com casos que vão de falsos roubos de carga a um homem que simulou a própria morte para tentar receber R$ 2 milhões do seguro de vida. No litoral do Paraná, Orlando Luiz Pires Júnior, de 49 anos, foi dado como morto após um suposto afogamento. A certidão de óbito foi emitida, e um amigo dele seria o beneficiário do seguro de vida. Dois meses depois, Orlando apareceu vivo em uma audiência trabalhista no interior do estado. A polícia o localizou em Jaguapitã, onde ele confirmou sua identidade. O caso de Orlando é apenas um entre muitos. Em São Vicente (SP), um caminhoneiro denunciou um falso sequestro e roubo de carga avaliada em R$ 700 mil. A investigação revelou que ele fazia parte de uma quadrilha especializada em fraudes contra seguradoras. O grupo forjava crimes e revendia as mercadorias. Em São Paulo, uma motorista alegou que teve o carro furtado. Imagens de câmeras de segurança mostraram que ela mesma voltou ao local e dirigiu o veículo embora. No Rio de Janeiro, outra mulher convenceu um mecânico a incendiar seu carro para simular um assalto. O mecânico desistiu e virou testemunha do caso. No Ceará, dois motoristas encenaram um acidente de trânsito para tentar receber R$ 200 mil de indenização. A perícia concluiu que a batida foi proposital. Já no Mato Grosso, cinco motoristas usaram “carros dublê” para fraudar seguros contratados após acidentes reais. As fotos enviadas para a vistoria online não correspondiam aos veículos sinistrados. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras, apenas no primeiro semestre de 2024, os pedidos de indenização considerados suspeitos somaram mais de R$ 2 bilhões. As fraudes encarecem os seguros e prejudicam todos os segurados, afirma o advogado Luíz Felipe Pellon. "É uma atividade que prejudica a todos, cria trabalho para a polícia desnecessariamente, a seguradora tem que criar estruturas para combater fraudes, tudo fica mais caro em função disso daí. O grande prejudicado é o próprio segurado", aponta o advogado. As polícias de São Paulo e Minas Gerais identificaram 26 boletins de ocorrência suspeitos, com relatos semelhantes de assaltos em suas capitais e outros sete municípios. Em muitos casos, os criminosos criavam roteiros detalhados para os motoristas cooptados seguirem nas delegacias. No caso de Orlando, cinco pessoas foram indiciadas por estelionato e associação criminosa. A polícia do Paraná afirma ter convicção de que o grupo agiu em conjunto para fraudar o seguro. Todos os envolvidos já respondem na Justiça. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1, Globoplay, Deezer, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts e Amazon Music trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1, no Globoplay, no Deezer, no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Amazon Music ou no seu aplicativo favorito.

22/06/2025 G1
O Futuro já Começou - com Lúcio Mauro Filho, Antônio Alves, Patrícia Koslinski e César Tralli
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O Futuro já Começou - com Lúcio Mauro Filho, Antônio Alves, Patrícia Koslinski e César Tralli

Neste 'Isso é Fantástico', você ouve o episódio de 'O Futuro já Começou' na íntegra com o ator Lúcio Mauro Filho, o garçom Antônio Alves, a head de Conteúdo de Variedades de Produtos Digitais Patrícia Koslinski e o jornalista César Tralli. Bom dia, boa tarde, boa noite, não importa a hora, o futuro já começou e aqui você conhece as histórias dos nossos bastidores, as histórias da nossa história. Neste episódio, Renata Capucci conversa com com o ator Lúcio Mauro Filho, o garçom Antônio Alves, a head de Conteúdo de Variedades de Produtos Digitais Patrícia Koslinski e o jornalista César Tralli. Neste 'Isso é Fantástico', você ouve o episódio na íntegra. O Futuro já Começou - com Lúcio Mauro Filho, Antônio Alves, Patrícia Koslinski e César Tralli Raísa Pires / Fantástico ASSISTA AO VIDEOCAST NO GLOBOPLAY

22/06/2025 G1
Grávida é arremessada e morre com o bebê após moto bater em buraco na Djalma Batista, em Manaus
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Grávida é arremessada e morre com o bebê após moto bater em buraco na Djalma Batista, em Manaus

Samu constatou a morte da grávida e tentou salvar o bebê, que também não resistiu; marido da vítima foi socorrido e levado ao hospital. Moto bate em buraco, grávida é arremessada e morre com o bebê em avenida de Manaus Nainy Castelo Branco, da Rede Amazônica Uma grávida de 29 anos, com 7 meses de gestação, morreu após um acidente de moto na avenida Djalma Batista, uma das principais vias de Manaus, na noite deste domingo (22). O bebê que ela esperava também não resistiu. O marido da vítima, de 28 anos, que conduzia a moto, foi socorrido e levado ao Hospital 28 de Agosto, segunda a polícia. ? Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Segundo informações da perícia repassadas à Rede Amazônica no local, o casal seguia de moto pela avenida Djalma Batista, no sentido centro, nas proximidades do Parque dos Bilhares, quando passou por um buraco. O condutor perdeu o controle da moto, e ambos caíram. A mulher foi arremessada até o canteiro central, onde bateu em uma árvore. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas constatou que a mulher já havia morrido. A equipe ainda tentou salvar o bebê, mas ele também não resistiu. O piloto e marido da vítima foi levado ao Hospital 28 de Agosto, e não há informações sobre o estado de saúde dele. O g1 questionou a Prefeitura de Manaus sobre a manutenção da avenida Djalma Batista, especificamente sobre o buraco que causou o acidente, e sobre as providências que estão sendo tomadas para reparo e prevenção de novos casos. Até a última atualização desta reportagem, não houve resposta. O corpo da grávida foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso deve ser investigado pela Polícia Civil. Moto bate em buraco, grávida é arremessada e morre com o bebê em avenida de Manaus Nainy Castelo Branco, da Rede Amazônica

22/06/2025 G1