O governo de Maduro cortou a eletricidade na Embaixada da Argentina em Caracas, onde estão abrigados opositores do regime venezuelano, incluindo Pedro Urruchurtu Noselli, sob proteção do governo brasileiro. Noselli denunciou a ação em suas redes sociais, mencionando a presença de uma caminhonete do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência) no local.
O cerco à embaixada argentina teve início no sábado (23), de acordo com informações de membros do partido opositor Vente Venezuela. Além de Noselli, outros opositores e ativistas estão asilados na embaixada.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu uma nota de repúdio nas redes sociais, condenando o assédio contra os asilados na embaixada em Caracas, que atualmente está sob proteção diplomática do Brasil.
As tensões diplomáticas entre os países vizinhos se agravaram após as eleições presidenciais na Venezuela, que foram contestadas e resultaram na reeleição de Nicolás Maduro. Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou sobre a recente movimentação de agentes no entorno da embaixada argentina.
