O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por sua falta de ação na libertação dos reféns mantidos pelo grupo extremista Hamas desde 7 de outubro de 2023. Em resposta a perguntas de jornalistas na Casa Branca, Biden afirmou que Netanyahu não estava fazendo o suficiente para garantir a paz e a libertação dos reféns.
Diante dos protestos da população israelense pedindo um acordo de libertação, os Estados Unidos estão buscando um “ultimato” tanto para Israel quanto para o Hamas, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo no conflito. O governo americano está em negociações com o Egito e o Catar para finalizar um acordo determinante, segundo informações do jornal The Washington Post.
Os recentes eventos desencadearam intensos protestos em Israel, com centenas de milhares de civis nas ruas após a descoberta dos corpos de seis reféns em Rafah. Acredita-se que os reféns tenham sido mortos por terroristas pouco antes de serem encontrados.
Netanyahu enfrentou críticas dos manifestantes, que o responsabilizam pelo fracasso nas negociações com o Hamas. Em resposta a um anúncio de greve feito por sindicatos, o primeiro-ministro chamou o protesto de “vergonhoso” e prometeu não descansar até capturar os responsáveis pela morte dos reféns.
O conflito entre Israel e o Hamas se intensificou desde a invasão do grupo extremista em 7 de outubro, resultando em mortes de civis e reféns. O governo israelense declarou guerra, o que levou a um grande número de mortes de civis palestinos, incluindo crianças, e à devastação da cidade de Gaza.
Enquanto pedidos por um cessar-fogo foram feitos por países como o Brasil, propostas apresentadas na ONU foram recusadas pelos EUA e Israel.