O novo CEO da construtora aeronáutica norte-americana Boeing, Kelly Ortberg, anunciou na sexta-feira que a empresa passará por uma redução de postos de trabalho, incluindo executivos, gestores e funcionários. A companhia, que emprega aproximadamente 170 mil pessoas em todo o mundo, precisa passar por mudanças estruturais para assegurar sua competitividade e a satisfação dos clientes a longo prazo.
Além disso, a Boeing decidiu adiar o lançamento do novo avião 777X para 2026 e encerrar a produção da versão de carga do avião 767 em 2027, após concluir as encomendas atuais. A produção da empresa foi afetada por uma greve de trabalhadores que começou em setembro, após a rejeição de uma proposta de contrato que incluía aumentos salariais.
Embora a greve não deva resultar em cancelamentos de voos ou afetar diretamente os passageiros das companhias aéreas, ela terá impactos na reputação e nas finanças da Boeing, que já enfrentou desafios em suas operações aéreas, de defesa e espaciais ao longo do ano. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos intensificou a fiscalização da empresa após incidentes envolvendo algumas de suas aeronaves.
Por outro lado, a NASA decidiu que uma nave espacial da Boeing não era segura o suficiente para transportar astronautas da Estação Espacial Internacional para a Terra. Dessa forma, a empresa enfrenta diversos desafios e está passando por mudanças em suas operações e estratégias.
