Atividade econômica aquecida impulsiona confiança do consumidor, revela pesquisa da FGV
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), nos últimos meses a atividade econômica aquecida tem sido um fator determinante para sustentar a confiança do consumidor. Em agosto, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou um aumento de 0,3 ponto em relação a julho, alcançando 93,2 pontos com ajuste sazonal. Esta foi a terceira alta consecutiva do índice, que também apresentou um crescimento de 1,3 ponto em médias móveis trimestrais.
De acordo com a economista Anna Carolina Gouveia, da FGV, a confiança do consumidor vem em ascensão, impulsionada pela melhora das percepções sobre o presente e as expectativas futuras. A resiliência da atividade doméstica, aliada a um mercado de trabalho aquecido e inflação controlada, tem contribuído para esse cenário positivo, principalmente entre consumidores com renda mais alta.
O Índice de Situação Atual (ISA) atingiu 81,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) alcançou 101,4 pontos. O componente que mais influenciou o aumento da confiança foi a perspectiva para a situação futura da economia, com um acréscimo de 2,0 pontos.
A pesquisa também destacou melhorias na confiança em diversas faixas de renda familiar, com especial destaque para as famílias com renda acima de R$ 9.600,01, que apresentaram um significativo aumento na confiança.
Os dados foram analisados por meio da Sondagem do Consumidor, que realizou entrevistas no período de 1 a 22 de agosto.