**Confronto entre Moscou e Kiev se intensifica com utilização de drones**
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio aos avanços da Ucrânia na invasão da região russa de Kursk e à pressão contínua sobre Moscou, os conflitos entre os dois países atingiram um ponto crítico com uma significativa troca de fogo envolvendo o uso de drones.
Segundo relatos, a Rússia informou ter abatido 45 drones durante a madrugada desta quarta-feira (21, noite de terça no Brasil) em cinco regiões do país, com 11 deles sendo derrubados na capital, Moscou. Como medida de segurança, três dos quatro aeroportos da cidade foram temporariamente fechados, porém não foram reportados danos expressivos na capital.
Por outro lado, Kiev declarou ter interceptado 50 dos 69 drones utilizados durante os ataques em diferentes partes do país. Além disso, a Ucrânia empregou mísseis balísticos e de cruzeiro para atingir alvos russos.
Essa intensificação do conflito com drones é inédita e revela estratégias diferentes: a Rússia busca desgastar as defesas aéreas, enquanto a Ucrânia visa alvejar alvos estratégicos, como refinarias. O ataque a Moscou tem um viés psicológico, ocorrendo em um momento em que Putin enfrenta desafios internos.
Os ataques ucranianos em Kursk continuam pontuais, com relatos de destruição de uma bateria antiaérea russa, enquanto Moscou concentra seus esforços no leste da Ucrânia, visando controlar cidades estratégicas.
A situação se torna ainda mais complexa com a aproximação de Zelenski e Modi, primeiro-ministro indiano, que buscam influenciar a crise. Paralelamente, Putin se reúne com o premier chinês em busca de possíveis acordos de cessar-fogo.
A complexidade do conflito e o aumento da violência indicam um cenário incerto, com desfechos imprevisíveis que podem impactar as relações geopolíticas na região.