A eleição presidencial nos EUA tem demonstrado uma crescente divisão de gênero desde 1980, com homens tendendo a apoiar Donald Trump e mulheres a apoiar Kamala Harris. Porém, essas tendências são complexas e há nuances e subgrupos dentro desses eleitorados que apoiam ambos os candidatos.
De acordo com pesquisas, Kamala tem uma liderança de 12 pontos percentuais sobre Trump entre as mulheres, enquanto Trump possui uma vantagem de 7 pontos entre os homens. Esses números variam em diferentes levantamentos, evidenciando a complexidade do cenário eleitoral.
A candidatura de Kamala como a segunda mulher a concorrer à presidência por um grande partido nos EUA é significativa, especialmente após a experiência de Hillary Clinton em 2016, que enfrentou ataques sexistas. Além do gênero, questões como idade, escolaridade e raça também influenciam as preferências dos eleitores.
A polarização entre os sexos tem sido intensificada por questões culturais e políticas, como o debate sobre equidade de gênero e o movimento “woke”. Temas como direitos reprodutivos e assédio sexual também estão impactando as escolhas dos eleitores.
As campanhas de Kamala e Trump têm explorado essas divisões, com a democrata buscando atrair eleitoras brancas que votaram em Trump anteriormente, e o republicano focando em um eleitorado masculino diversificado.
Neste contexto, o debate sobre identidade, gênero e raça tem se aprofundado nos EUA, refletindo uma sociedade em transformação e polarizada.
