A cotação do dólar fechou em baixa nesta quinta-feira, 26, impulsionada pelo desempenho da moeda no mercado internacional e pelos estímulos econômicos da China. A moeda norte-americana atingiu mínima de R$ 5,4051 durante a manhã, encerrando o dia em R$ 5,4447, com uma queda de 0,57%. Em setembro, o dólar acumula uma desvalorização de aproximadamente 3,38%.
Os estímulos à economia chinesa beneficiaram as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o peso chileno e o dólar australiano. Internamente, o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central indicou possíveis revisões para cima do IPCA, o que pode resultar em um aumento mais significativo da taxa básica de juros.
A expectativa de elevação da taxa Selic pode favorecer o real, ampliando o diferencial de juros entre o Brasil e o exterior. Apesar disso, analistas permanecem céticos em relação à estabilização da taxa de câmbio abaixo de R$ 5,40. Mario Torós, ex-diretor de Política Monetária do BC, destacou a influência de fatores como a elevação da taxa de juros no Brasil e os estímulos externos sobre a cotação do real, ressaltando a importância de um processo de valorização da moeda brasileira.
Neste cenário, a taxa de câmbio continua sendo um ponto de atenção para investidores e analistas, que seguem atentos aos movimentos do mercado financeiro.
