Nesta manhã de quarta-feira, 28, o dólar apresentou alta em relação ao real pelo terceiro dia consecutivo, mesmo com a queda dos rendimentos dos Treasuries. A valorização da moeda americana em comparação com outras moedas principais e emergentes está relacionada à ampliação das perdas do petróleo no cenário internacional.
Preocupações com a demanda por petróleo estão superando os riscos de oferta, apesar da interrupção da produção na Líbia. Acredita-se que o impacto dessa situação será temporário, uma vez que a Opep+ possui capacidade para compensar a redução na oferta global.
Enquanto os títulos do Tesouro americano estão em queda no cenário internacional, influenciando os juros dos Bonds europeus, no mercado interno as atenções estão voltadas para a revisão dos gastos do governo, dados do Caged e a palestra do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na conferência anual do Santander.
Na noite de terça-feira, o ministro da Fazenda mencionou que o presidente Lula da Silva considera anunciar em breve o nome do sucessor de Campos Neto no Banco Central. Além disso, estão previstas entrevistas do Planejamento sobre medidas de corte de gastos e o relatório do Caged com os números de empregos criados em julho.
No mercado financeiro, o dólar à vista estava em alta de 0,70%, cotado a R$ 5,5409 às 9h44. O dólar para setembro também registrava valorização de 0,60%, a R$ 5,5420.
