Equipe de Refugiados Terá Maior Representação na História das Paralimpíadas de Paris
Um marco histórico está prestes a ser alcançado nas Paralimpíadas de Paris, com a formação da maior equipe de refugiados já vista no evento. Composta por oito atletas e um corredor-guia de cinco países diferentes, a equipe competirá em seis modalidades distintas, marchando na cerimônia de abertura sob a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional.
Os representantes da equipe de refugiados provêm de nações como Irã, Afeganistão, Camarões, Síria e Colômbia, e participarão de modalidades que incluem paratletismo, halterofilismo, tênis de mesa, taekwondo, triatlo e esgrima em cadeira de rodas.
A seleção criteriosa dos atletas levou em consideração tanto seu desempenho esportivo quanto seu status de refugiado, devidamente verificado pela Acnur (Agência da ONU para Refugiados). Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, elogiou a determinação e a persistência dos competidores em alcançar o mais alto nível do esporte paralímpico.
É importante ressaltar que a equipe de refugiados também se destacou nos Jogos Olímpicos de Paris, contando com 36 atletas de 11 países. A boxeadora Cindy Ngamba foi a primeira a conquistar uma medalha para o time de refugiados, garantindo o bronze em Paris-2024.