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EUA enfrentam críticas às restrições ao aborto após mortes de gestantes

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Duas mulheres perderam a vida na Georgia, nos Estados Unidos, devido à legislação estadual que proíbe o aborto após seis semanas de gestação. Uma das vítimas, Amber Nicole Thurman, enfrentou complicações após um acidente de trânsito e não pôde realizar o procedimento em outro estado. Ao retornar à Georgia, ela foi impedida devido às restrições legais e acabou falecendo devido a uma infecção. A outra mulher, Candi Miller, optou por pílulas abortivas compradas online, mas também sofreu complicações e veio a óbito em casa.

Essas mortes foram consideradas evitáveis, de acordo com um relatório da agência de notícias ProPublica. Embora a legislação da Georgia permita exceções em casos de incesto, estupro, incompatibilidade com a vida e risco à vida da gestante, a restrição relacionada ao batimento cardíaco fetal acabou prevalecendo sobre essas exceções.

Esses trágicos incidentes evidenciam as consequências extremas das restrições ao aborto, que também têm prejudicado o acesso a cuidados médicos em casos de aborto espontâneo e outras emergências. A proibição do aborto nos Estados Unidos pode ter sérios impactos na saúde materna e infantil, como já ocorreu com o aumento das taxas de mortalidade infantil após decisões anteriores relacionadas ao aborto.

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