Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, uma série de explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, causou mobilização das forças de segurança e autoridades governamentais. Segundo a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o responsável pelas explosões tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) após a primeira explosão, mas foi impedido.
O ataque consistiu em duas explosões separadas por cerca de 20 segundos, e o suspeito veio a falecer no local. Seu corpo foi encontrado junto a artefatos explosivos, e as investigações estão em andamento para identificar o suspeito e compreender suas motivações. A principal hipótese levantada é que se tratava de um “lobo solitário” em uma ação suicida.
Informações preliminares indicam que o homem, de 59 anos e natural de Santa Catarina, teria se candidatado a vereador pelo Partido Liberal (PL) em seu estado. Ele também era o proprietário do veículo que continha os explosivos e que estava estacionado próximo ao local das explosões.
O STF emitiu uma nota oficial informando que ministros, servidores e colaboradores foram retirados do prédio por questões de segurança. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com autoridades para discutir os próximos passos, e espera-se que o ministro Alexandre de Moraes assuma a liderança na investigação do incidente.
O chefe de segurança da Câmara dos Deputados relatou que o suspeito foi avistado no Anexo 4 da Câmara durante o dia, transportando explosivos junto ao corpo. Testemunhas afirmaram que ele acionou os explosivos próximo à estátua da Justiça, em frente ao STF.
A seriedade do ocorrido levou à evacuação da Câmara dos Deputados após as explosões. As autoridades estão trabalhando para esclarecer os detalhes do ataque por meio de investigações em curso.