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Investigação da PF aponta para uso de banco digital pelo PCC para receber auxílio emergencial

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Na Operação Concierge da Polícia Federal, foi revelado que um possível laranja da fintech T10 Bank recebeu auxílio emergencial em 2020, durante a pandemia de covid-19. O relatório da PF foi encaminhado à Justiça Federal em Campinas, São Paulo.

A T10 Bank, suspeita de ser usada para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi fundada em maio de 2020 por Antonio Tadeu Lerach. De acordo com a investigação, apesar de constar como sócio de várias empresas e ter investido R$ 1 milhão na T10 Bank, Lerach teria recebido o auxílio emergencial destinado a pessoas vulneráveis.

Lerach foi retirado da sociedade em fevereiro de 2021 e substituído por outros sócios. A PF alega que ele teria sido um “laranja” do grupo criminoso e usado como “testa de ferro” em diversas empresas. Baseando-se nos dados levantados, foram solicitados Relatórios de Inteligência Financeira ao COAF, que indicaram comunicações suspeitas entre os envolvidos.

A Operação Concierge visa indivíduos e empresas que utilizam contas invisíveis para dificultar o rastreamento pelas autoridades, facilitando assim a lavagem de dinheiro. A T10 Bank e a I9Pay estão entre as fintechs investigadas, abrigadas em instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central.

A Inove Global Group nega qualquer ligação com os eventos mencionados, enquanto o Banco BS2 e o Banco Rendimento afirmam colaborar com as autoridades, fornecendo informações sobre as transações financeiras. O Banco Rendimento esclarece que não estava mais prestando serviços para a T10 Bank durante a operação.

A investigação em curso busca esclarecer as suspeitas levantadas e conta com a cooperação das empresas e demais envolvidos para esclarecer os fatos.

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