O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira (17) que a prioridade do governo é permitir o retorno dos moradores evacuados devido aos ataques do grupo Hezbollah no norte do país. Essa mudança na estratégia de guerra marca um novo foco em lidar com o Hezbollah, em oposição ao Hamas palestino.
A decisão sugere a possibilidade de uma ação militar ampliada contra o Hezbollah, aliado do Irã, e indica pressão para a saída do ministro da Defesa, Yoav Gallant, que tem defendido uma solução pacífica para o conflito em Gaza. A situação no norte do país tem gerado apoio popular para ações contra o Hezbollah, considerado mais poderoso militarmente do que o Hamas.
Netanyahu tem intensificado sua retórica contra o Hezbollah para obter apoio político, enquanto enfrenta críticas da oposição por buscar suas motivações políticas através da campanha militar. A questão do norte ainda está sem solução, com milhares de moradores evacuados e crescente insatisfação contra o governo.
Há especulações sobre a possível substituição de Yoav Gallant por Gideon Sa’ar como ministro da Defesa, em meio a mudanças políticas internas. A situação continua a evoluir, com Israel buscando conter o Hezbollah na fronteira estabelecida por acordos internacionais.