Forças israelenses se preparam para uma possível ofensiva terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano, planejando uma “luta mais feroz” do que a ocorrida na Faixa de Gaza após o ataque do Hamas em outubro de 2023. Caso a campanha aérea não obtenha sucesso em enfraquecer o Hezbollah, as tropas estão prontas para uma ação terrestre, segundo informações de um militar envolvido na operação.
A ação iniciada na semana passada já resultou na destruição de milhares de foguetes e na neutralização de membros importantes do grupo libanês. No entanto, o Hezbollah ainda mantém um arsenal considerável, estimado em 160 mil mísseis e foguetes, o que torna a missão desafiadora.
Há considerações sobre uma ofensiva no sul do Líbano, semelhante à realizada em 1982, com o objetivo de afastar o Hezbollah das fronteiras e evitar invasões semelhantes às do Hamas no norte de Israel. Autoridades israelenses afirmam não buscar uma nova guerra ou ter interesses territoriais no Líbano, apesar das incertezas sobre o desfecho do conflito.
Com o apoio do Irã ao Hezbollah e ao Hamas, as tensões na região têm aumentado, resultando em ataques mútuos entre as partes. Israel tem adotado medidas agressivas para conter as ações de grupos extremistas, mas a situação permanece complexa e incerta.