O Exército israelense informou na sexta-feira (11) a morte do líder do grupo terrorista Jihad Islâmico, Mohammad Abdullah, em um ataque no campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia. Seu sucessor, Mohamed Yaber, também conhecido como Abu Shuyaa, havia sido morto em um ataque israelense no final de agosto.
O Jihad Islâmico é aliado do Hamas e ambos têm enfrentado as forças israelenses na região. A violência aumentou desde os ataques terroristas contra Israel em outubro do ano passado, resultando na morte de pelo menos 705 palestinos na Cisjordânia, de acordo com o Ministério da Saúde de Ramallah.
Além disso, houve um incidente em que as forças israelenses atiraram em um posto de observação das Nações Unidas no sul do Líbano, ferindo capacetes azuis da ONU. Esse ataque foi condenado pela comunidade internacional, incluindo a Unifil, a Itália, França, Espanha, Irlanda, Indonésia e Estados Unidos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou os ataques como “intoleráveis” e exigiu o respeito ao direito humanitário internacional. Autoridades de diferentes países expressaram preocupação e pediram um cessar-fogo na região para evitar um conflito mais amplo.
A situação também levantou preocupações sobre a continuidade da campanha de vacinação contra a poliomielite na região, devido às condições complexas decorrentes da violência. O representante especial do Unicef, Jean Gough, alertou para os desafios enfrentados na segunda fase da imunização, programada para começar em breve.