Soldados israelenses fecham sucursal da Al Jazeera na Cisjordânia
Uma ação polêmica ocorreu recentemente na Cisjordânia, quando soldados de Israel invadiram e fecharam a sucursal da rede Al Jazeera em Ramallah. De acordo com relatos, a invasão aconteceu durante a manhã de domingo, com os militares emitindo uma ordem de fechamento por 45 dias.
A equipe da Al Jazeera transmitiu ao vivo parte da ação antes de serem forçados a interromper a transmissão e deixar o local. O chefe de reportagem, Walid al-Omari, foi informado pelos soldados sobre a ordem judicial que justificava a ação.
O Sindicato dos Jornalistas Palestinos criticou veementemente a intervenção israelense, considerando-a uma violação da liberdade de imprensa e uma forma de censura aos meios de comunicação.
Recentemente, o Parlamento israelense aprovou uma lei que permitia proibir a transmissão de meios de comunicação estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à segurança nacional. Essa legislação foi usada para justificar a proibição da Al Jazeera por 45 dias, decisão que foi prorrogada por um tribunal em julho.
A ação provocou indignação e críticas de várias entidades que defendem a liberdade de imprensa e os direitos humanos, destacando a importância de garantir o livre exercício do jornalismo como pilar da democracia.