Jerusalém, Israel – O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que discutirá nos próximos dias a proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, após a recusa do país em aceitá-la. A estratégia de Israel é ganhar tempo para enfraquecer as capacidades militares do grupo libanês, aliado do Irã, responsável por ataques recentes.
Em um comunicado, Netanyahu mencionou a reunião das equipes para debater a iniciativa dos EUA e assegurar a segurança dos refugiados impactados pelos ataques do Hezbollah. Embora o confronto entre Israel e o grupo não tenha evoluído para uma guerra declarada, a tensão na região é evidente.
Nos últimos dias, Israel intensificou seus ataques contra o Hezbollah, causando baixas civis e gerando pressão internacional sobre Tel Aviv. O primeiro-ministro agora ameaça com uma possível invasão terrestre no sul do Líbano para prejudicar ainda mais seus rivais.
Os confrontos persistem, com lançamentos de mísseis e foguetes de ambos os lados. Além disso, os houthis, apoiados pelo Irã, atacaram Israel com um míssil de longo alcance. Esses eventos mostram as múltiplas frentes de conflito na região, destacando a crise no norte com o Hezbollah.
Apesar dos esforços de mediação de vários países, uma solução diplomática parece desafiadora. Netanyahu, que discursará na Assembleia-Geral da ONU, também considera o contexto da eleição americana e suas relações com Donald Trump como fatores influentes. A situação permanece complexa, com importantes desafios políticos e de segurança em jogo.
