No sábado, 7 de setembro, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) deu início às celebrações do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O tema do evento deste ano foi “Democracia e Independência – É o Brasil no rumo certo”, com o objetivo de promover o respeito aos Poderes e combater extremismos.
Um dos destaques da celebração foi a presença do ministro do STF Alexandre de Moraes, alvo de críticas de bolsonaristas e do empresário Elon Musk. O convite ao ministro foi interpretado como um gesto de apoio do Palácio do Planalto.
Por outro lado, a demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, devido a acusações de assédio sexual, gerou desconforto no governo. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que alegadamente foi vítima de assédio, não compareceu à cerimônia.
O desfile cívico-militar contou com a presença de autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Ministros do governo Lula e representantes das Forças Armadas também participaram do evento, que teve um aumento de gastos neste ano, totalizando R$ 4,3 milhões.
Durante o evento, Lula fez um discurso criticando Elon Musk sem mencioná-lo diretamente, enfatizando a importância de preservar a soberania nacional. O desfile abordou temas como a reconstrução do Rio Grande do Sul, a saúde pública e a participação de atletas das Olimpíadas de Paris.
A cerimônia deste ano enfatizou o combate ao discurso de ódio e o respeito às instituições brasileiras, destacando a importância da democracia e da independência nacional.