O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje o lançamento do Programa Arroz da Gente, com o intuito de estimular a produção e armazenamento de arroz no Brasil. O programa prevê um investimento de cerca de R$ 1 bilhão para adquirir até 500 mil toneladas do grão.
Produtores pequenos e médios que tenham interesse em cultivar arroz poderão firmar contratos de opção com o governo, garantindo a compra da safra a um preço previamente acordado. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, explicou que esses contratos têm como objetivo impulsionar a produção de arroz em até 500 mil toneladas, ajudando a compensar possíveis perdas nas safras de 2023 e 2024 devido a condições climáticas adversas.
O Programa Arroz da Gente está inserido no Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), chamado de Alimento no Prato, e foi lançado após o insucesso de um leilão para a compra de arroz importado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A iniciativa busca incentivar a produção de arroz pela agricultura familiar, promovendo a diversidade regional e de variedades cultivadas.
Além disso, o governo apresentou outras medidas para garantir o abastecimento alimentar da população e promover a produção orgânica, em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação. O presidente Lula reafirmou o compromisso de tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome até 2026, enfatizando que o combate à fome é uma decisão política dos governantes.
O Plano Alimento no Prato inclui a expansão dos sacolões populares e centrais de abastecimento em todo o país, com o objetivo de facilitar o acesso a alimentos frescos e saudáveis. Já o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica visa fortalecer as cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos, com medidas voltadas para pesquisa, inovação e inclusão de diversos grupos na agricultura familiar.
Por meio dessas ações para garantir o direito à alimentação, promover práticas sustentáveis e estimular a produção de alimentos saudáveis, o governo busca reformar o sistema alimentar, enfatizando a importância de escolhas responsáveis e do compromisso na luta contra a fome e a insegurança alimentar.