O candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, criticou seu adversário Guilherme Boulos (PSOL) em relação a uma matéria da Folha de S.Paulo que apontava que sua campanha estaria usando o caso de um homônimo para acusar Boulos de ser usuário de drogas. Durante uma visita a uma padaria na Vila Prudente, Marçal sugeriu que ambos os candidatos fizessem exames toxicológicos para comprovar ou refutar as acusações. Ele afirmou que ser usuário de drogas não é crime, mas insinuou que possui informações sobre Boulos que revelará posteriormente.
Marçal também ironizou Boulos por estar buscando uma igreja para frequentar e criticou suas mudanças de posicionamento político em cada eleição. Boulos, por sua vez, já havia chamado Marçal de “psicopata” e “mentiroso compulsivo” e entrou com ações judiciais contra ele.
No entanto, a Folha de S.Paulo apurou que o dossiê de Marçal contra Boulos baseava-se em processos encontrados apenas com as palavras-chave “Guilherme” e “Boulos”, sem considerar detalhes como o CPF. Verificou-se que o réu em um caso de drogas mencionado por Marçal não era Guilherme Castro Boulos, candidato à prefeitura, mas sim Guilherme Bardauil Boulos, um empresário que concorre a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade.
Essa situação destaca a importância de checar informações antes de fazer acusações públicas e revela a confusão causada pela similaridade de nomes.
