O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, fez um apelo para “limpar” a legenda de possíveis criminosos em meio a questionamentos sobre a ligação de membros do partido com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Em uma entrevista à CNN Brasil, Marçal propôs uma “campanha nacional” para purgar o partido de uma alegada infiltração do crime organizado.
O ex-presidente estadual do PRTB de São Paulo, Tarcísio Escobar de Almeida, foi indiciado pela Polícia Civil por tráfico de drogas e associação ao crime organizado. Além disso, o presidente nacional da sigla, Leonardo Avalanche, admitiu em um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo, ter laços com o PCC.
Marçal defende que as suspeitas sejam investigadas e os responsáveis sejam punidos. Ele instou as autoridades a prender os criminosos que possam estar dentro do partido e ressaltou a importância de uma depuração no PRTB.
O candidato também fez a alegação, sem apresentar provas, de que dois de seus adversários são usuários de drogas e prometeu apresentar evidências disso no próximo debate eleitoral. Além disso, ele comentou sobre o termo “bolsonarismo”, argumentando que foi criado pela esquerda para relacionar o crescimento do conservadorismo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Marçal teve suas contas nas redes sociais temporariamente suspensas por decisão judicial, mas afirmou que não cometeu nenhuma ilegalidade. Ele continua sua campanha eleitoral, defendendo suas propostas e ideias para a cidade de São Paulo.