O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação na Justiça de São Paulo para responsabilizar civilmente 37 ex-agentes da ditadura militar pela morte de Carlos Marighella, líder comunista e ex-deputado federal assassinado em 1969. Alguns dos acusados já haviam sido denunciados por homicídio qualificado e falsidade ideológica. O MPF pede que o Estado de São Paulo e a União realizem um ato público de reparação à memória de Marighella e incluam informações sobre o caso em um memorial. Marighella liderava a Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo de resistência armada ao regime militar. Entre os acusados na ação estão Abeylard de Queiroz Orsini, Alcides Paranhos Junior, Adusindo Uribe, Alfeu Forte, entre outros.