Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula enfrenta pressão por possíveis acusações de assédio
O ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, está sob pressão de integrantes do governo devido a possíveis acusações de assédio sexual. Fontes próximas ao caso indicam que o presidente está considerando a demissão de Almeida, embora ele deva se reunir com o ministro para discutir a situação antes de tomar uma decisão final. Almeida está sendo aconselhado a renunciar ao cargo para se concentrar em sua defesa e evitar danos à imagem do governo.
Lula já expressou sua posição em uma entrevista, afirmando que membros de seu governo envolvidos em casos de assédio não serão mantidos nos cargos. Ele também destacou que Almeida terá a oportunidade de se defender e que seu direito à presunção de inocência será respeitado.
A possível influência da primeira-dama Janja, conhecida por seu engajamento na defesa da igualdade de gênero e contra a violência às mulheres, também é considerada no desfecho da situação. A organização Me Too Brasil recebeu denúncias de assédio sexual contra Almeida, incluindo uma suposta vítima identificada como Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. Em uma nota e vídeo publicados, Almeida negou veementemente as acusações.
A decisão final sobre a permanência de Silvio Almeida como ministro dos Direitos Humanos ainda não foi confirmada, mas a situação continua sendo acompanhada de perto no governo.
