Chrystul Kizer, de 24 anos, foi condenada a 11 anos de prisão por matar o homem que a agrediu e a traficou sexualmente quando ela era adolescente em Milwaukee, Wisconsin. O crime ocorreu em 2018, quando ela tinha 17 anos, e resultou na morte de Randall Volar, de 34 anos.
Kizer conheceu Volar aos 16 anos e foi vítima de abusos sexuais e tráfico por parte dele. Na época do crime, investigações revelaram que ele abusava de várias adolescentes, incluindo Kizer.
No dia do ocorrido, em 2018, Kizer foi até a casa de Volar armada, atirou nele, incendiou a residência e fugiu com o carro da vítima. Enquanto a acusação afirmava que o objetivo era roubar o veículo, a defesa alegou legítima defesa.
Kizer solicitou que seu caso fosse considerado sob a lei de “defesa afirmativa”, que protege vítimas de tráfico de acusações como prostituição ou roubo. Em 2022, o Supremo Tribunal do Wisconsin aceitou o pedido.
Atualmente, Chrystul Kizer já cumpriu mais de um ano e meio de sua sentença e ainda terá que cumprir mais cinco anos antes de poder solicitar liberdade condicional. Ela optou pelo acordo judicial para evitar uma possível sentença perpétua e poder seguir em frente.
