Israel realizou uma ação preventiva atacando alvos do Hezbollah no Líbano, de acordo com informações divulgadas pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. O ataque foi uma resposta a centenas de foguetes lançados pelo Hezbollah contra Israel, que foram interceptados. A operação envolveu cem aviões de guerra israelenses e resultou na destruição de mais de mil lançadores de foguetes.
Apesar de Netanyahu ter afirmado que a ação não marca o fim do conflito, o líder da oposição em Israel, Benny Gantz, criticou a medida, considerando-a tardia e insuficiente. O Hezbollah rejeitou a ideia de que seus planos tenham sido prejudicados, sugerindo que adiou novos ataques por razões políticas relacionadas às negociações em curso na Faixa de Gaza.
Até o momento, três mortes foram registradas no Líbano, enquanto não há relatos de vítimas em Israel. As Forças Armadas israelenses declararam um estado de emergência de 48 horas e afirmaram não buscar uma guerra total contra o Hezbollah. Em resposta aos ataques do grupo libanês, Israel bombardeou 40 alvos no Líbano, resultando na destruição de milhares de lançadores de foguetes. Por sua vez, o Hezbollah lançou cerca de 320 foguetes contra 11 alvos militares em Israel.