Uma operação policial na Malásia resultou na prisão de 355 pessoas em meio a uma investigação de abusos sexuais e agressões físicas contra crianças e adolescentes em centros de acolhimento em todo o país. A empresa GISB, responsável pela gestão desses centros, está sob suspeita de manter “centros de terror” e supostamente possui conexões com a seita islâmica Al-Arqam, que foi proibida no país desde 1994. O diretor executivo da GISB, Nasiruddin Ali, e outros 30 membros da empresa foram detidos. Mais de 400 crianças foram resgatadas de condições deploráveis pelas autoridades. Apesar de a empresa negar as acusações, ela admitiu a ocorrência de abusos sexuais. Até o momento, foram identificados 13 casos de estupro infantil e mais de 170 crianças foram vítimas de abusos físicos ou emocionais. A GISB tem investimentos em diversos negócios em mais de 20 países, e a Al-Arqam, com a qual está associada, foi proibida anteriormente por envolvimento em planos de insurgência no país.