Em outubro, o transporte público de São Paulo teve um aumento significativo no número de passageiros, alcançando o maior registro desde janeiro de 2020. De acordo com informações da SPTrans, foram realizadas 194,9 milhões de viagens nos ônibus da capital, mesmo com a redução na frota contratada pela prefeitura, que diminuiu em cerca de 800 veículos em comparação com o período pré-pandemia.
Esse aumento na utilização do transporte público também foi observado no Metrô, que atingiu um recorde de 3,2 milhões de usuários diários em 15 de novembro, desde o início da crise sanitária em março de 2020.
Comparado ao ano anterior, o número de passageiros transportados por ônibus em outubro cresceu 8,8%, porém ainda está abaixo dos números de 2019. A frota municipal diminuiu de 14.053 para 13.272 ônibus, uma redução de 5,6%. Em 2020, a prefeitura destinou R$ 5,3 bilhões ao subsídio do transporte público e planeja aumentar esse valor até 2024.
Apesar do aumento de usuários, muitos passageiros têm expressado insatisfação com as condições enfrentadas, como superlotação e longas filas nos terminais. A administração municipal menciona que a frota atual representa 94% da existente antes da pandemia, enquanto a demanda por transporte está em torno de 80% dos níveis pré-Covid-19.
A Prefeitura de São Paulo ressaltou a implantação de faixas exclusivas e o monitoramento constante do fluxo de passageiros para ajustar a oferta de transporte. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano enfatizou que as operadoras devem seguir as diretrizes estabelecidas pela administração municipal.
