Deputados solicitam investigação sobre alegada intimidação da PM após morte de criança em Santos
Parlamentares estaduais, como Ediane Maria (PSol), Eduardo Suplicy (PT) e Paula Nunes, do mandato coletivo Bancada Feminista do PSol, apresentaram uma representação ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) pedindo uma investigação sobre a suposta intimidação por parte de agentes da Polícia Militar após a morte do menino Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos. A criança foi atingida por uma bala perdida no Morro do São Bento, em Santos, litoral de São Paulo, possivelmente disparada por um policial.
Os deputados acusam a PM de intimidar os familiares durante o velório da criança e de dificultar o cortejo fúnebre até o local de sepultamento. Eles também exigem a punição dos policiais responsáveis pelos atos, que descrevem como “crimes de violência institucional contra vítimas sobreviventes e testemunhas da ação policial que resultou na morte de Ryan”.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que o caso está sendo investigado de forma rigorosa e que os agentes envolvidos foram afastados da atividade operacional. No entanto, os deputados questionam a postura do secretário da SSP, Guilherme Derrite, que acusou a deputada Paula Nunes de realizar “vitimismo barato” diante da tragédia.