O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), informou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da autonomia administrativa e orçamentária do Banco Central só será discutida após as eleições municipais. Alcolumbre explicou que a decisão de adiar a pauta da PEC se deve à ausência de senadores em Brasília e à controvérsia em torno do tema.
Durante a sessão da CCJ, Alcolumbre destacou que muitos senadores solicitaram o adiamento da análise da PEC devido a compromissos eleitorais e viagens pré-agendadas. Ele enfatizou a importância da presença de todos os parlamentares para debater um assunto tão relevante.
Apesar do adiamento, Alcolumbre se comprometeu a incluir a proposta na agenda após as eleições municipais, quando se espera que os senadores estejam mais disponíveis em Brasília. Ele também criticou a falta de diálogo prévio com o governo em relação ao texto da PEC, o que contribuiu para a demora no processo de análise.
O relator da PEC, Plínio Valério (PSDB-AM), brincou sobre a falta de resposta de Alcolumbre às suas tentativas de contato na última semana, sugerindo humoristicamente que deletaria o número do presidente. Alcolumbre explicou que estava em campanha eleitoral em seu Estado, justificando sua ausência.
Assim, a discussão sobre a autonomia administrativa e orçamentária do Banco Central será adiada até depois das eleições municipais, a fim de garantir a participação plena dos senadores na análise da proposta.