Irregularidades marcaram a convenção do PRTB que escolheu Pablo Marçal como candidato a prefeito de São Paulo. A cúpula do evento era composta por recém-filiados, incluindo uma pessoa registrada no Republicanos. O estatuto interno exigia no mínimo seis meses de filiação dos votantes, mas essa regra não foi seguida.
A maioria dos membros da comissão provisória municipal não respeitou o prazo de filiação, levantando dúvidas sobre a validade da escolha de Marçal. O partido está dividido, com acusações de irregularidades entre aliados e o presidente Leonardo Avalanche.
Uma representação busca anular a convenção, alegando que a maioria da comissão não estava apta a votar. Registros indicam inconsistências nas filiações dos membros, com alguns ainda vinculados a outros partidos. Isso gera incertezas sobre a legitimidade da escolha de Marçal.
Especialistas em direito eleitoral afirmam que o descumprimento do estatuto pode levar à impugnação da candidatura de Marçal. É fundamental que os partidos sigam suas regras internas para garantir a transparência dos processos eleitorais. A reportagem tentou contato com a assessoria de Marçal e com a direção do partido, mas não obteve resposta até o momento.