Rebeldes houthis do Iêmen realizaram um ataque incomum contra Israel no domingo, lançando um míssil hipersônico em direção à região central do Estado judeu, a uma distância de 2.040 km de sua base. Felizmente, não houve relatos de feridos durante o ataque. Como resposta, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência com seu gabinete e prometeu retaliar com vigor pela ação.
Os houthis têm se envolvido no conflito entre Israel e o grupo Hamas, com apoio do Irã. Além de atacar navios comerciais no mar Vermelho, os rebeldes também lançaram mísseis e drones em direção a Eilat, sem causar danos significativos.
O incidente de julho aumentou a preocupação entre as forças militares israelenses, devido ao arsenal avançado de mísseis balísticos dos houthis. Há também preocupações com a alegação do Irã de possuir tecnologia hipersônica, intensificando as tensões na região.
O conflito entre Israel e o grupo Hezbollah também se agravou, com o Hezbollah disparando projéteis em direção a Israel. Enquanto isso, a presença militar dos Estados Unidos e do Reino Unido na região contribui para a tensão no Oriente Médio.
Há preocupações adicionais sobre a possibilidade de a Rússia estar auxiliando o Irã no desenvolvimento acelerado de uma bomba nuclear. A Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que o Irã tem investido na produção de material para armas nucleares.
Com a região permanecendo instável, Israel está vigilante em relação às ações dos rebeldes houthis e à escalada de tensões com o grupo Hezbollah. O Irã continua sendo o foco de atenção devido às suas atividades nucleares, o que contribui para a instabilidade na região.