Rússia lança grande ataque aéreo contra a Ucrânia, superando ações anteriores
Nesta segunda-feira (26), a Rússia, sob o comando de Vladimir Putin, realizou o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da invasão em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o presidente Volodimir Zelenski, cerca de cem mísseis e cem drones foram utilizados em alvos distribuídos por 15 regiões do país. Apesar disso, as defesas da capital, Kiev, conseguiram interceptar com sucesso os 15 mísseis direcionados à cidade.
Este ataque supera as ações anteriores da Rússia, que haviam registrado o uso de 158 mísseis e drones em dezembro passado. A operação envolveu bombardeiros estratégicos, caças e diversas armas, incluindo mísseis hipersônicos, de cruzeiro, balísticos e drones, entre outros.
O momento do ataque foi simbólico, já que a Ucrânia comemorava sua independência da União Soviética. Os moradores buscaram abrigo em locais subterrâneos e houve interrupções no fornecimento de energia e água em várias regiões do país. Apesar dos danos materiais consideráveis, as baixas humanas parecem ter sido relativamente limitadas, com pelo menos cinco mortos em quatro regiões.
O ataque gerou preocupação em países vizinhos, como a Polônia, que chegou a acionar caças em resposta à ação russa. O Ministério da Defesa russo confirmou os detalhes da operação, que incluíram ataques a centrais de gás, subestações elétricas e instalações militares no oeste da Ucrânia. Além disso, a situação na região de Kursk, onde ocorreu uma ofensiva ucraniana, permanece tensa.
A tensão aumentou com movimentações militares em Belarus, o que eleva o risco de uma escalada do conflito. O presidente Zelenski solicitou mais apoio internacional e autorização para ataques dentro do território russo. A situação na região permanece volátil, com desdobramentos que podem afetar não apenas a segurança da Ucrânia, mas também a de países vizinhos.