O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social do Estado de São Paulo (SINSSP) rejeitou a proposta de aumento salarial do governo federal para os servidores do INSS. A decisão foi tomada em uma assembleia com 73% de votos contrários, totalizando 240 votos.
A greve dos servidores, iniciada em 10 de julho, reflete um desacordo entre os trabalhadores, divididos em três grupos. Os filiados ao SINSSP buscam um reajuste salarial de 33% até 2026 e a valorização da carreira de técnico do seguro social.
Enquanto isso, a Fenasps, outra entidade do setor, está aguardando até sexta-feira (20) para definir sua posição. A federação se reuniu com a Secretaria-Geral da Presidência em busca de uma nova proposta, com a mediação do governo.
A Justiça extinguiu o processo contra o acordo entre o governo e a CNTSS, o que pode contribuir para o fim da greve. A categoria reivindica o cumprimento de um acordo de 2022, que previa um aumento de 36% até 2026.
O INSS anunciou que o novo acordo inclui a reestruturação da carreira do Técnico do Seguro Social, com mudanças na lei e a criação de um Comitê Gestor da Carreira. As negociações envolveram o Ministério da Previdência Social e o presidente do INSS.
O impasse persiste entre os servidores e o governo, com divergências sobre as negociações salariais e a valorização da categoria.