Home Economia Sete anos após reforma trabalhista, 70% dos informais buscam carteira assinada

Sete anos após reforma trabalhista, 70% dos informais buscam carteira assinada

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Estudo da FGV indica que 70% dos autônomos no Brasil almejam emprego com carteira assinada

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre), sete em cada dez trabalhadores autônomos no Brasil expressaram o desejo de obter um emprego formal com carteira assinada. Isso ocorre sete anos após a implementação da reforma trabalhista, aprovada em julho de 2017, que trouxe diversas alterações na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) com o propósito de promover a informalidade no mercado de trabalho e gerar cerca de 6 milhões de empregos.

Apesar das promessas de aumento de oportunidades de trabalho, a taxa de desemprego no país permaneceu alta, atingindo seu ápice em março de 2021, agravada pelo contexto da pandemia. A pesquisa revelou que a maioria dos autônomos, especialmente os de baixa renda, prefere um emprego formal devido à insegurança financeira e à falta de benefícios sociais.

A reforma trabalhista contribuiu para a popularização do trabalho flexível, porém muitos trabalhadores informais têm baixos rendimentos e almejam os benefícios previstos na CLT, como FGTS, férias e seguro-desemprego. O estudo também constatou que a precarização dos empregos formais levou mais pessoas para a informalidade, sem necessariamente proporcionar as condições de autonomia e igualdade almejadas no mercado de trabalho.

Embora a redução da taxa de desemprego após a pandemia não tenha sido diretamente atribuída à reforma trabalhista, mas sim à recuperação econômica e ao aumento do salário mínimo, especialistas ressaltam que a reforma facilitou as contratações e simplificou os processos, embora o real impacto da reforma ainda seja motivo de debate.

Para mais informações, acesse o link: [Projeção do Focus de alta do PIB de 2024 passa de 2,23% para 2,43%](https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/2192024/projecao-do-focus-de-alta-do-pib-de-2024-passa-de-2-23-para-2-43)

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