Na terça-feira, 29 de março, o bicheiro Rogério de Andrade foi preso sob acusação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser o mandante do assassinato de seu rival Fernando Miranda Iggnácio. O crime ocorreu em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes.
Rogério de Andrade já havia enfrentado acusações legais anteriormente. Em março de 2021, o MP-RJ denunciou ele e outros indivíduos, pedindo a prisão preventiva. O caso passou por disputas judiciais, chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF), que encerrou a ação penal contra o bicheiro em fevereiro de 2022.
Ao longo do tempo, Andrade foi preso e solto diversas vezes, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Em abril deste ano, o ministro Kassio Nunes Marques suspendeu a exigência do uso do equipamento e do recolhimento noturno de Andrade. Em 2022, ele foi acusado de liderar uma organização criminosa que controla o jogo do bicho no Rio de Janeiro.
Os advogados de Andrade são figuras conhecidas no mundo jurídico, como o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Galloti e o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) Rodrigo Collaço.
A trajetória legal de Rogério de Andrade foi marcada por idas e vindas, com decisões judiciais que o levaram à prisão e à liberdade, inclusive sob monitoramento eletrônico.
