Começou nesta terça-feira (2) o julgamento dos sete réus acusados de sequestrar o ex-jogador Marcelinho Carioca e sua amiga Taís Alcântara de Oliveira.
O crime ocorreu na saída de um show em 17 de dezembro do ano passado, em Itaquera, na zona Leste de São Paulo.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, das 21 testemunhas presentes, 13 foram ouvidas na audiência, sendo nove de acusação e quatro de defesa.
As demais testemunhas foram dispensadas e não serão ouvidas. A data da próxima audiência, na qual os réus serão interrogados, ainda será definida.
A audiência, iniciada às 13h45, tem como objetivo reunir todas as provas do caso, incluindo depoimentos das vítimas, testemunhas, interrogatório dos réus e debates entre a acusação e a defesa.
Relembre o caso
Marcelinho desapareceu no dia 17 de dezembro de 2023, após sair do show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, em Itaquera, e foi levado para um cativeiro.
Na época, a polícia disse que, inicialmente, os sequestradores solicitaram R$ 30 mil, valor que foi pago por meio de um Pix. Em seguida, os criminosos teriam pedido mais R$ 30 mil e depois outros R$ 200 mil.
O carro do ex-jogador também tinha sido localizado pela PM em Itaquaquecetuba. De acordo com o policiamento da região, agentes do 35º BPM/M foram acionados após moradores denunciarem um caso de abandono de veículo na rua Jacareí, no Jardim Valparaíso.
Ainda na época do caso, antes de Marcelinho ter sido libertado circulou pelas redes sociais um vídeo em que o ex-jogador estava com um olho roxo e dizendo que foi sequestrado após se relacionar com uma mulher casada, apontada como Tais. Marcelinho explicou que Tais era apenas uma amiga, que conhecia ela há três anos e que não tinha nada com ela.
*Sob supervisão
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