A questão da fome continua sendo um problema urgente em diversos países, diante de desafios socioeconômicos globais. Nos Estados Unidos, o presidente eleito, Donald Trump, terá que lidar com a insegurança alimentar que afeta 47,7 milhões de cidadãos, conforme dados do Departamento de Agricultura dos EUA. Enquanto isso, no Brasil, houve avanços significativos no combate à fome, com uma redução de quase 75% no número de pessoas em situação de fome severa entre 2022 e 2023, graças a políticas públicas eficazes.
A reativação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Brasil durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um marco importante para esses progressos. As políticas públicas brasileiras, incluindo a implementação de ações estruturantes, são reconhecidas internacionalmente como exemplos de sucesso.
A insegurança alimentar no Brasil diminuiu de 15,5% para 4,1% entre 2022 e 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O programa Bolsa Família desempenha um papel crucial nesse contexto, contribuindo para o aumento da renda domiciliar per capita e para a redução da fome.
Apesar dos esforços do governo anterior em ampliar o número de beneficiários e os valores pagos pelo Bolsa Família, alguns problemas, como filas em açougues, ainda persistiram. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, programas de transferência de renda têm sido implementados para abordar a questão da fome, refletindo as realidades socioeconômicas e políticas de cada país.
Em suma, embora os desafios alimentares ainda persistam em ambas as nações, as diferentes abordagens adotadas refletem a complexidade das questões sociais e econômicas, ressaltando a importância de manter uma atenção constante para garantir a segurança alimentar de forma sustentável e equitativa.