A participação de Rachael Gunn, conhecida como Raygun, nas Olimpíadas de Paris gerou uma série de reações, que vão desde memes até ataques virtuais, levantando questionamentos sobre sua presença nos Jogos.
Raygun conquistou sua vaga para Paris ao vencer o Oceania Breaking Championships em outubro de 2023, após não conseguir se classificar diretamente no campeonato mundial da modalidade. O processo de qualificação seguiu critérios rigorosos estabelecidos pela World DanceSport Federation (WDSF) para garantir imparcialidade e transparência. Apesar de algumas críticas de outros competidores, as b-girls que participaram da competição que Raygun venceu afirmaram que ela garantiu sua vaga de maneira justa.
Com 36 anos, Raygun é também professora universitária na Macquary University, em Sydney, Austrália, e sua tese de doutorado está relacionada ao breaking e sua experiência na cena de dança. Ela foi introduzida ao breaking por seu marido, Samuel Free, que também foi seu treinador nas Olimpíadas de Paris.
Ao todo, 32 atletas competiram pela primeira vez nas Olimpíadas de Paris na modalidade de breaking, que não estará no programa olímpico de Los Angeles 2028.