Na madrugada de terça-feira, um ataque em uma área humanitária na Faixa de Gaza resultou em um elevado número de mortes, de acordo com informações do Hamas. O grupo terrorista acusou Israel de ser o responsável pela ofensiva, que ocorreu em Khan Yunis, no sul do território palestino.
A Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, informou que mais de 40 pessoas foram mortas, no entanto, esse número não foi verificado de forma independente. Autoridades israelenses confirmaram o ataque, mas alegaram que o alvo era um centro de comando da facção terrorista, sem mencionar vítimas civis.
Médicos e moradores relataram que um acampamento na área de Al-Mawasi foi atingido por pelo menos quatro mísseis. Essa região é uma zona humanitária onde muitos palestinos deslocados durante o conflito buscaram abrigo. A Defesa Civil afirmou que pelo menos 65 pessoas ficaram feridas e cerca de 20 barracas foram incendiadas.
Testemunhas descreveram cenas de caos, com ambulâncias transportando feridos para hospitais e jatos da Força Aérea israelense sobrevoando a área. Equipes de resgate estavam trabalhando para socorrer os feridos e procurar possíveis vítimas soterradas.
O Hamas refutou as acusações de Israel, alegando que a ação tinha como objetivo justificar crimes. O conflito na região já dura 11 meses e resultou em um alto número de mortes em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. A população enfrenta uma grave crise humanitária, com a maioria dos habitantes tendo sido obrigada a deixar suas casas.