O exército israelense relatou ter encontrado documentos que indicam a ligação de seis jornalistas da rede de TV Al Jazeera com os grupos Hamas e Hezbollah. Fotos e identidades dos profissionais suspeitos foram divulgadas nas redes sociais, e entre os documentos apreendidos em Gaza estavam tabelas de pessoal, listas de cursos de treinamento para terroristas, listas telefônicas e documentos salariais para terroristas. Os militares afirmaram que esses documentos servem como evidência da conexão entre os grupos e os jornalistas da Al Jazeera, do Catar.
Em maio, o governo israelense ordenou o fechamento dos escritórios da emissora árabe em Tel Aviv e a apreensão dos equipamentos, alegando falta de liberdade de expressão para representantes do Hamas. Posteriormente, em setembro, as forças israelenses invadiram o escritório do canal de notícias em Ramallah, na Cisjordânia, emitindo uma ordem militar para encerrar as operações da Al Jazeera no local, ação que foi transmitida ao vivo pela emissora.
A Al Jazeera acusou Israel de cometer “atos criminosos” nos dois incidentes e afirmou que o governo israelense está tentando encobrir a cobertura dos eventos relacionados à guerra contra o Hamas na Palestina.