A eleição presidencial nos Estados Unidos está se tornando uma das mais polarizadas entre homens e mulheres na história do país, refletindo visões contrastantes sobre os papéis de gênero. Essa divisão é evidente em debates como o direito ao aborto e comentários sexistas feitos por figuras políticas.
A entrada de Kamala Harris na disputa presidencial aumentou a vantagem do Partido Democrata entre eleitoras, enquanto Donald Trump manteve sua liderança entre os eleitores do sexo masculino. Essa disparidade é mais marcante entre os mais jovens, especialmente na geração Z.
A estratégia de Trump de focar no gênero e na raça de Kamala Harris tem gerado críticas e reações negativas, mostrando que comentários sexistas e estereótipos de gênero podem afastar eleitores, principalmente as mulheres.
A polarização de gênero na eleição tem raízes antigas na política americana, mas se intensificou durante a presidência de Trump. Homens que apoiam papéis tradicionais tendem a favorecer os republicanos, enquanto mulheres e aqueles que rejeitam esses papéis inclinam-se mais para os democratas.
É esperado que a diferença de votos por gênero seja mais evidente em estados como Arizona e Nevada, onde haverá votações relacionadas ao aborto. Em estados industriais como Wisconsin e Pensilvânia, a economia também desempenha um papel crucial na divisão de gênero, com homens preocupados com questões como inflação e desemprego, áreas em que Trump é mais bem avaliado em comparação aos democratas.