O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, divulgou que o ex-candidato da coalizão opositora, Edmundo González, solicitou asilo para deixar o país. González agora está na Espanha, onde buscou abrigo após um mandado de prisão ser emitido contra ele. Maduro expressou constrangimento com a situação, afirmando que González não cumpriu sua promessa ao tentar escapar da justiça venezuelana. O ex-diplomata alegou ter sido pressionado a assinar um documento confirmando sua derrota nas eleições, mas escolheu buscar liberdade no exílio. González é acusado de vários crimes, incluindo desobediência, falsificação de documentos e conspiração, podendo enfrentar até 30 anos de prisão. Sua chegada à Espanha foi seguida por declarações de que continuará lutando pela democracia e liberdade dos venezuelanos. María Corina Machado, líder da oposição, justificou a saída de González como necessária para proteger sua vida diante da repressão no país, que mantém cerca de 1.800 pessoas presas por motivos políticos, de acordo com a ONG Foro Penal.