O vereador Lucas Sanches, do PL de Guarulhos, teve seu pedido de processar seu ex-chefe de gabinete, Caíque Marcatti, por acusações de “rachadinha” e outros crimes, rejeitado pela promotora Sandra Reimberg devido à falta de provas concretas. Os advogados de Sanches alegaram que Caíque teria mentido ao denunciar a prática de “rachadinha” e refutaram a acusação de tentativa de homicídio. No entanto, a promotora destacou que os inquéritos ainda estão em andamento e não há provas suficientes para embasar a ação proposta por Sanches.
Sandra Reimberg ressaltou a necessidade de indícios de autoria e materialidade para iniciar um processo criminal e considerou a tentativa de processar Caíque como uma forma de resolver diferenças pessoais no âmbito político. Os inquéritos abertos para investigar as acusações feitas por Caíque e Valdir Pimenta Júnior estão em andamento no 5º DP, aguardando uma decisão da juíza Mirian Keiko Sanches Macedo, da 1ª Vara Criminal de Guarulhos.
Lucas Sanches, orientado por sua assessoria jurídica, informou que só se manifestará em juízo daqui em diante. Enquanto isso, Caíque Marcatti negou as acusações, mencionando que o caso de estelionato foi arquivado há mais de vinte anos e não há registro policial da acusação de “importunação sexual” feita por Sanches.