Durante sua visita à Bélgica, o papa Francisco fez um pronunciamento importante pedindo perdão pelos abusos sexuais cometidos por membros do clero contra menores de idade. A viagem do pontífice marcou o 600º aniversário de duas universidades católicas no país e foi marcada por pedidos por ações mais concretas em relação aos escândalos de abuso.
O rei Filipe e o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, também ressaltaram a necessidade de medidas efetivas e reconheceram a demora da igreja em lidar com os casos de abuso. Durante seu discurso, o papa mencionou o programa de prevenção implementado pela Igreja Católica e se encontrou com sobreviventes de abuso.
Francisco também abordou casos de abuso de crianças e adolescentes, além de adoções forçadas de filhos de mães solteiras ocorridas entre 1945 e a década de 1980, repudiando essas situações. Bispos belgas pediram desculpas e solicitaram uma investigação independente sobre as acusações.
Apesar das discussões sobre os papéis de gênero no clero, o papa não se pronunciou sobre a possibilidade de mulheres servirem como diaconisas, mantendo a posição da Igreja Católica em relação a um clero exclusivamente masculino.
