Forças Armadas da Rússia contra-atacam na região de Kursk, parcialmente ocupada pela Ucrânia
As Forças Armadas da Rússia deram início a uma contraofensiva na região meridional de Kursk, que foi parcialmente ocupada pela Ucrânia, cerca de um mês após a invasão estrangeira ocorrida em agosto. O general Apti Alaudinov confirmou a ação, relatando a libertação de cerca de dez localidades. Analistas de defesa em Moscou e blogueiros militares também corroboraram a informação.
Desde a invasão, as forças ucranianas avançaram em uma pequena parte do território russo, enfraquecendo o flanco leste da frente de batalha de Vladimir Putin. Como resultado, as forças russas registraram avanços significativos em Donetsk, colocando em risco a captura de toda a região anexada ilegalmente pelo Kremlin.
A invasão representou uma derrota psicológica para Putin, gerando preocupações na população russa e causando prejuízos consideráveis em Kursk. A situação se tornou mais dinâmica e crítica, com o aumento dos ataques aéreos de ambos os lados.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, tem sido criticado pela jogada arriscada, que tinha como objetivo drenar os recursos russos e criar uma nova negociação para o processo de paz. Sob pressão, ele reorganizou seu governo e recebeu apoio dos EUA e do Reino Unido, que enviaram seus chefes de política externa para discutir a crise e possíveis apoios militares.
Além disso, surgiram acusações de que o Irã teria fornecido mísseis para os russos, aumentando as tensões no conflito. A chancelaria russa negou a transação, enquanto os EUA autorizaram o uso de armas de longo alcance pela Ucrânia. A situação continua em desenvolvimento, apresentando desafios e incertezas para ambas as partes envolvidas.