A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) disse que o prefeito Ricardo Nunes (MDB), por “covardia”, foi forçado ou “se deixou ser levado” a ser o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2024.
“O Nunes, ele claramente fica dividido entre ser o candidato do Bolsonaro e ser o candidato do centro. As duas [coisas] ele não pode ser. Me parece que, não por iniciativa dele, não por protagonismo, mas talvez por covardia, mesmo, ele foi forçado agora, ou ao menos se deixou ser levado a fazer essa escolha, pelo Bolsonaro. São Paulo não é uma cidade polarizada”, comentou.
A fala foi feita à CNN durante uma sabatina promovida pelo grupo “Estudos de Política em Pauta”, da Universidade de São Paulo (USP), na manhã desta terça-feira (18).
As declarações de Tabata foram refutadas pelo presidente do diretório municipal do MDB, Enrico Misasi.
Em nota à CNN, Musasi afirmou que faltam informações à deputada federal do PSB.
“Nunes é o pré-candidato à reeleição pelo MDB. É o pré-candidato do povo. É o pré-candidato de projeto, de ações e de programas que estão mudando para melhor a vida do paulistano. Misasi disse ainda que 12 partidos estão juntos com Nunes no projeto de reeleição.
Aceno a Datena
Tabata Amaral também não descartou ter o apoio do apresentador de TV José Luiz Datena como vice-candidato, pois “outras conversas estão acontecendo”.
“Existem algumas opções que estão na mesa tanto para o Datena, quanto para o PSDB: a candidatura dele na liderança, ele como meu vice ou a indicação de outro nome por parte do PSDB. Apesar de conversarmos com muita frequência, eu entendo que essa é uma decisão do Datena e do partido. O convite para ele ou para o PSDB continua de pé, e existem outras conversas minhas também com outras opções, e eles estão informados sobre isso. Então, peço só um pouco de paciência, porque a gente vai ter condições de falar sobre isso daqui a umas semanas”, declarou.
Para poder ser oficializado como candidato, Datena precisa se descompatibilizar das funções que ocupa na imprensa até o dia 30 de junho, de acordo com a legislação eleitoral.
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