Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia decidiram não reconhecer a legitimidade da reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela, alegando falta de evidências sobre a vitória do líder chavista. A decisão foi anunciada por Josep Borrell, chefe de política externa do bloco, após uma reunião em Bruxelas que teve a participação do candidato da oposição, Edmundo González, por videochamada. A oposição apresentou documentos online que indicam sua vitória, porém os países da UE não concordaram em reconhecer González como presidente eleito. A decisão não implica em sanções imediatas, mas foi considerada uma posição forte do grupo. Anteriormente, a UE já havia imposto sanções a 55 figuras políticas da Venezuela, incluindo a vice-presidente Delcy Rodríguez e o ministro do Interior, Diosdado Cabello.