Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, fez críticas a seu oponente Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de ser um “fantoche” do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante uma sabatina realizada na manhã desta quinta-feira. O debate agendado foi cancelado por Nunes devido a uma reunião com Tarcísio para discutir a previsão de uma nova tempestade na cidade.
Boulos afirmou que Nunes está a serviço dos interesses políticos do governador e o acusou de se esconder por trás da influência de Tarcísio. Ele também criticou a postura de Nunes, chamando-o de covarde e alegando que ele evita debater ideias.
Durante a sabatina, Boulos abordou o recente apagão em São Paulo, criticando a empresa Enel e mencionando um documento da Secretaria Municipal de Subprefeituras que indicava a responsabilidade integral da Prefeitura na remoção de árvores doentes desde junho.
Além disso, Boulos fez referências aos eleitores de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no primeiro turno, usando expressões de sua campanha. O candidato do PSOL destacou a batalha como uma luta de Davi contra Golias, em referência à máquina política representada por Nunes e ao suposto “consórcio” liderado por Tarcísio.
Em relação a questionamentos sobre declarações do ex-presidente Lula sobre a Enel, Boulos defendeu que não cabe ao governo federal intervir nessa questão e criticou a tentativa de atribuir ao governo federal a responsabilidade pelo apagão em São Paulo.
A campanha de Boulos busca se conectar com os eleitores que buscam prosperidade, seguindo a linha adotada por Marçal, e desafiar as estruturas políticas tradicionais representadas por seus oponentes.
